sábado, julho 21, 2007

Fé?

A fachada norte da Praça do Infante como a vimos a 1 de Setembro de 2004.

The Dears - Don't lose the faith

O Infante D. Henrique

Em seu throno entre o brilho das espheras,
Com seu manto de noite e solidão,
Tem aos pés o mar novo e as mortas eras -
O único imperador que tem, deveras,
O globo mundo em sua mão.

Fernando Pessoa (1928) Mensagem

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Não irei jurar sobre a ausência da palavra Tintim no Comboio Azul, num futuro próximo. Este programa maldito das vinhetas que aqui lancei raízes acabará por me conduzir novamente a Hergé.
Mas aceito o difícil repto,
Rogério. Este assunto fica por aqui, até para não nos arrastarmos em repetições mascaradas de novas roupagens.
Feitas as contas, parece-me que discordamos sobretudo na aplicação do rótulo e na leitura feita de pré-conceitos do adulto perante a ausência de contexto ou ingenuidade da criança. Daria ainda uma bela discussão sobre a perenidade do conceito de
criança ao longo do século passado e dos seus estádios de desenvolvimento individual. Mas, sinceramente, estou de acordo contigo e acho que já chega, até porque duvido ter ciência e retórica para tanto. Lá estão novamente as dúvidas. Mas fico satisfeito que, ainda que continues a desgostar dos meus textos, tenha sido possível perpassar discretamente a consciência que tenho sobre a inflação óbvia do meu primeiro post, objecto provocatório (e até primitivamente reactivo!) ao irritante consenso dos "guerrilheiros anti-sistema" (é claro que só aqui e agora, nesta espécie de nota de rodapé, assumo isto!) que tanto nos irritam aos dois.
Vá lá, outra certeza me parece assolar afinal. Agora que se coloca um ponto final neste arrufo, "eu e o JRP Rogério Casanova estaremos provavelmente do mesmo lado". Valeu.

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Anonymous Anónimo said...

E viram muito bem! ;) Bela fotografia!

sábado, julho 21, 2007 7:11:00 da tarde  

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