Adenda...
...ao que Carlos Romão escreve na Cidade Surpreendente, acerca da relação fria entre Camões, que poucas referências tem na cidade (à excepção do nome de uma rua e de dois bustos singelos), e o Porto, cidade que não terá feito parte dos seus percursos, como alguns defendem.
Sobre este tema, Artur de Magalhães Basto, em Estudos Portuenses de 1962, referindo-se à eventualidade do pai de Luís de Camões, Simão Vaz de Camões, ter vivido na cidade do Porto, como afiançavam alguns estudiosos antes dele, rematou após um texto muito interessante:
"Em conclusão: o fidalgo, irmão de D. Bento de Camões, de nome Simão Vaz de Camões, que por 1570 vivia no Porto, casado com D. Francisca Brava, e que, em 1571, foi nomeado capitão de ordenanças da mesma cidade, é o mesmo endiabrado personagem que Juromenha (e outros autores na sua peugada) tomaram como pai de Luís de Camões, de quem era certamente parente mas em grau que se desconhece."
Sobre este tema, Artur de Magalhães Basto, em Estudos Portuenses de 1962, referindo-se à eventualidade do pai de Luís de Camões, Simão Vaz de Camões, ter vivido na cidade do Porto, como afiançavam alguns estudiosos antes dele, rematou após um texto muito interessante:
"Em conclusão: o fidalgo, irmão de D. Bento de Camões, de nome Simão Vaz de Camões, que por 1570 vivia no Porto, casado com D. Francisca Brava, e que, em 1571, foi nomeado capitão de ordenanças da mesma cidade, é o mesmo endiabrado personagem que Juromenha (e outros autores na sua peugada) tomaram como pai de Luís de Camões, de quem era certamente parente mas em grau que se desconhece."
Afinal, tendo em conta a presença de parentes na Invicta, pode ser que o grande poeta tenha vindo ao Porto passar um fim-de-semana, visitando a família!
Etiquetas: Porto
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Agora, depois de ler o que escreveu Magalhães Basto, tenho uma vaga ideia de o Germano Silva, na crónica que citei de memória, aludir a esse parentesco que Camões teria no Porto.
Talvez tenha escrito por cá uns sonetos, quem sabe? :)
Se calhar terá escrito os Lusíadas no Porto e a personagem do Adamastor não é mais do que a actual Serra do pilar, que personificou num dia de tempestade ao olhar tal monte da margem ribeirinha.
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